terça-feira, 11 de agosto de 2009

Uma coisa é uma coisa...

Outra coisa é outra coisa...

Que coisa! Você já sabia a resposta! Lembram daqueles exercícios de alfabetização?
- Passa para o plural a frase citada:
" Eu sou a pessoa mais inútil do Brasil"
R- Nós somos as pessoas mais inúteis do Brasis...

Aluninha burra levanta o dedo - "Ô Dona... Qual é o prural de Brasil"?
- Aninha... É PLURAL... E Brasil não tem plural...
- Como assim?
A professora, mais burra que a própria aluna, não sabe responder o "como assim" da criança.
- Põe aí apenas "Brasil" e tá bom.

- Passe para o afirmativo a frase:
"Eu não sou gay".
Joãozinho, sempre ele, todo filho da puta, responde:
R - Nem fodendo.

Lembro-me uma vez... Uma prova de matemática na segunda série.
"Qual é a diferença entre 4 e 2?"
Gente, gelei nesse momento. Não sabia de modo algum o que o 4 tinha de diferente diante do 2. O quatro é o quatro...O dois é o dois, não tem diferença!
Aí o burro que escreve esse texto levantou o dedo...Pediu licença para chegar perto da professora. Naquele tempo, em Niterói, ninguém falava "DONA"...aff... que coisa horrorosa... Ok, o jeito que eu chamava a professora era tão ridículo quanto ao citado à cima.
"Tia, eu não sei o que você quer dizer com "diferença" na questão".
"Ah, Felippe, a diferença é justamente o que você tem que saber."
Piorou tudo. Voltei para a carteira (nunca, em absoluto, eu soube o pq das mesas da classe se chamarem carteira).
Então me veio uma luz! Gente, como clareou tudo! Não pensei duas vezes e foi a primeira vez que colei na vida. Olhei para a maior CDF da classe. Ela olhou para mim. Levantei a minha prova e apontei a questão em si. Ela respodeu para mim:
- "2".
- ?!
- isso (sussurrava) põe dois aí e não enche o saco. Ah, resposta completa hein!
Cocei a cabeça. Escrevi na prova:
- A diferença entre 4 e 2 é 2.

Quando cheguei aqui em Campinas, fui estudar no João Lourenço. Ninguém chamava as professoras de tia, e pela primeira vez eu tive um professor. DONA eu me recusei a usar. Chamava de professor ou professora mesmo. Bons tempos. Mas eu juro (EU JURO) que em uma prova na quarta série (já aqui no João Lourenço) uma professora, que se chamava Judite, aplicou uma prova de matemática. Cálculos aqui, subtração, multiplicação, o caralho a quatro... A última questão era o seguinte:
"Você é um piloto de avião. Passa por uma montanha de 42 metros à 300Km/h. Reduz para fazer uma manobra mirabolante num ângulo de 80° e, depois de pilotar por mais 100 km, pousa em uma pista de 200 metros numa velocidade de 80Km/h. Qual a idade do piloto?"

Eu juro (e novamente JURO) que teve gente que errou... Só no João Lourenço.

Agora pulando para a época do Batista.
Ramirez reprovou o terceiro ano. Eu também. Ele entrou com recurso no ministério da educação. Eu não. Ele foi fazer faculdade na Pucc. Eu continuei na escola. Refazendo o 3° ano.
SIM! EU CONSEGUI ESSA PROESA! REPETI O 3° ANO.
No primeiro dia de aula do meu segundo 3° ano, o orientador educacional foi dar as boas vindas aos alunos.
"Bom dia gente. Quero dar as boas vindas, etc... Blá blá blá... Bló bló bló, blu! E lembrem-se (sempre achei que ele tinha o mesmo jeitão do diretor SKINER [ não sabe quem é? precisa rever seus conceitos...]) vocês terão de estudar muito para poderem entrar em uma boa faculdade. Estamos preparados para dar o melhor ensino à vocês. E, lembrem-se de novo, é possível sim repetir o 3° ano. Nosso amigo aqui [ele pôs as mãos no meu ombro] é a prova viva disso, né Felipão? Hehehe..."

Cusão do caralho. Todo mundo riu de mim. Tenho a foto desse cara até hoje no meu moral de fotos que fica no meu quarto. Grande Célso! Dias desses tava eu e Ramirão, de boa, acho que na locadora...E o Celso apareceu. Deu um puta sorrisão. Quantas vezes esse cara ligou pro meu pai pq eu estava matando aula para tocar violão.

Uma última questão da prova.
- Passe para a interrogação a seguinte frase:
"Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa".Ah, isso vocês já sabem. QUE COISA!

Nenhum comentário:

Postar um comentário