quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Lar, coisas e afins...

Mas afinal: o que é lar?
Estive pensando nisso esses dias. Onde realmente eu posso colocar minha bunda, respirar fundo e me sentir bem? Seria um lugar chamado "seu"? Se trata de posse? Realmente, isso seria interessante. Eu não tenho um lugar, digamos assim, meu.
Digamos: porque será de vez em quando eu falo no plural? Talvez porque eu nunca me sinto sozinho... Seria muita pretensão achar que eu sou o dono de todas as minhas idéias.
Voltando...
No inglês a palavra "casa" é dita como "house"; um prédio, uma construção, um objeto grandão. Enquanto a palavra "lar" é dita como "home"; seu canto, seu lugar, sua "garagem".
É no lar onde eu estaciono meu ser. "Vai lá em casa" ou "Vai lá no meu lar tomar um cafezinho..."
Lar é diferente de casa, por isso que ficamos tão confusos. Muitas vezes me senti no meu lar num quarto de hotel (quando estive em Caldas Novas, abrir a porta do quarto e entrar era simplesmente a mesma coisa que entrar na minha casa), ou quando estive em Niterói nas inúmeras vezes - depois de um dia inteiro em praia e bagunça, chegar na kitnet ou na casa da tia Mery era perfeitamente reconhecido como lar.
A gente se acostuma com o lar? É possível... É bem possível. Eu gosto de dizer que Campinas é meu lar, pra dar uma dimensão maior da coisa. A casa dos meus pais? Bah! Lá não é meu, mas eu me sinto no meu lar.
É de se pensar.
Ponto. Parágrafo. Na outra linha.
Nunca vamos nos achar. Nunca vamos parar de procurar. É claro que certas coisas te dão esse conforto na eterna (enquanto viver na Terra) busca pelo sentido das coisas (vida), que é o que entendo como "nos achar". Muitas vezes me achei, poucas me perdi. E quando estive perdido, no momento em que me achei eu amadureci. Faz parte da constância da vida. Um amor, um amigo, um lugar... São coisas que te fazem se achar. Ah, claro, somado a muita paz de espírito (um misto de satisfação pessoal e felicidade elaborada).
É cada vez mais difícil de entender tudo. Eu, você, as pessoas, o mundo. Tente entender um texto complexo (isso sim é uma literatura pretensiosa), onde as palavras são exageradas, cheias de pampas, um texto cheio de regras. É como comer um prato preparado por um chefe fodão lá dos Jardins de São Paulo, onde a preocupação é na imagem e no conceito do rango. Compare esse prato com aquele frango ensopado da mamãe.
A mesma coisa é aquele texto acadêmico do professor - doutor - mestre que vai, vai, e vai e não vai a lugar algum (até vai, mas a minha cabeça é, como eles disseram, limitada) com um texto do Zeza Amaral. 10x0 pro Zeza (grande!).
O "mestre" que me disse que meu lugar não era numa faculdade de jornalismo (mas sim numa de letras -?!) é o mesmo cara que escreveu "ou seja" em um de seus textos publicados num jornal. Pra mim, "ou seja" não existe, a não ser que seu texto não seja técnico (no caso de um blog, por exemplo). "Ou seja" é desculpa pra enrolar linguiça. Porque não disse a informação de uma vez? Logo ele, que fala tanto pra tomarmos cuidado com o "jornalismo literário" -se é que existe distinção das coisas.
Por exemplo: Como é que se fala da morte do Michael Jackson sem ser um pouco literário? Impossível. Vamos lá, LIDE: Michael Jackson morre aos 50 anos em sua mansão nos Estados Unidos por parada cardíaca devido a abuso de sedativos - ontem! (porra...fala sério! Um LIDE não existe virgula) que coisa mais pobre.
Quem sou eu né... Absolutamente ninguém. Fiz 3 anos de jornalismo e acompanhei o TCC da minha namorada até o fim. Não sei nada desse assunto.
Que lugar de pessoas mais metidas a intelectuais - salvo os esportistas. Atenção os jornalistas amigos de plantão - desnecessário dizer que isso não é pra vocês. Na verdade, JORNALISTA mesmo não conheço, e sim a galera que trampa com isso pra viver.
Nunca me senti perdido na Puc. Confesso que me senti perdido em Itu. Lembro-me o meu primeiro dia de aula na CEUNSP. Pensei "Que porra eu to fazendo aqui?". Depois - mais tarde - eu me achei. Aí larguei a faculdade depois de trabalhar alguns dias num restaurante.
Me perdi negando minha música, negando que eu era. Fiquei uns bons oito meses sem tocar. Me perdi pensando que o Lucidas era a coisa mais fantástica que eu tinha.
Me achei quando conheci a Silvia.
Me achei quando conheci o Oito Mãos.
Sempre chamo Campinas de Lar quando volto de viagem, seja do Rio, de Sampa, de Minas... Tenho a impressão de que é porque aqui eu sei onde estou em todos os lugares.
Se perder e se achar é um luxo humano. Infeliz é aquele que ACHA que se achou ou se perdeu. É o tipo de coisa que acontece o tempo todo e você só percebe quando olha para trás, aquele belo passado, passando, passando... O gozado é a tendência que nós temos de sempre olhar para o que passou. Somos feitos do que fizemos? E o que estamos fazendo? Só fará sentido daqui uns 4 anos, quando novamente olharmos para o passado?
Uma boa foto ajuda a lembrar das coisas.
Isso tudo são coisas que masacaram o sentido da vida.
Lar, doce lar!

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Não PODE!

A tristeza da minha vida é saber que coca cola dá pedras nos rins... Quer dizer, eu já sabia que engordava, etc, mas que o negócio é grave e o caralho a quatro é algo novo pra mim. Cada vez mais sou privado das coisas que eu gosto.

Veja bem... A coisa é mais profunda.

O conceito de pecado é aquilo que não podemos fazer (claro, de acordo com o que nos foi ensinado. Não estou aqui fazendo um estudo sobre religião). Cresci ouvindo dizer que jogar na sena é pecado, transar antes do casamento é pecado, embriagar-se é pecado, fumar é pecado. Esses são os pecados que podemos colocar entre aspas. Tudo o que é bom não se pode fazer. Confesso que até hoje eu não entendo a birra da igreja com esses prazeres.

Olá! Muito prazer!

Prazer é uma palavra sem sentido. Só faz sentido quando pensado sobre. Todo ser humano adora sentir prazer. É uma das coisas que existem na vida. Dizem por aí que são prazeres da carne, prazeres da Terra. Me desculpem, mas eu não sou um ser extraterrestre.

Acho mais legal pensar nas consequências.

Eu posso fazer minha fezinha na sena. Mas vou gastar uma grana pelo resto da minha vida se eu abusar disso. (Cá entre nós. A coisa é histórica. Esse cléro maluco que queria repartir essa grana. Ficaram putos com o "não" e inventaram que é pecado... do mesmo jeito que a Maçonaria é do diabo! Ou seja, julgamentos sem fundamentos espirituais. Eita igreja!)

Eu posso fumar meu cigarrinho. Mas se começar a cuspir sangue, é melhor pensar em parar, pois viver com esse tipo de tosse não é nada prazeroso - cigarro é o tipo de prazer equivalente ao antiprazer. Quando o prazer não é mais forte que o mal, aí é hora de rever conceitos.

Nada contra sexo. O sexo é mais do que uma fonte de prazer, e é aí onde mora o perigo. O sexo exige duas pessoas (a não ser a masturbação, mas convenhamos, não é igual... justamente porque você está sozinho) e quando há duas pessoas, há a cumplicidade e sentimentos aflorados, o que podem ou não elevar esse prazer sexual no ato do acasalamento. Quer dizer, acasalar me parece ser uma palavra designada a um casal de amantes (no sentido de amor mesmo) transando (coabitando se encaixa melhor?). Sempre fui contra a igreja pregar certa coisa. Mas no fundo eles estão certos. Só acho que o discurso deve ser mudado. PECADO... Que isso! Falar que sexo é pecado é uma verdadeira blasfêmia. Antes do casamento? Ou seja, esse discurso é pros jovens... Ah tá! Eu já sentia tesão com 13 anos de idade - a idéia é ensinar os jovens a terem responsabilidade. Além de poder trazer complicações (doenças e um filho - entenda-se filho nesse momento como um boleto bancário para se pagar pelo resto da vida) o sexo pode machucar um coração. Por esse motivo é que acho que a igreja não está tão errada, só deveriam rever o discurso. É até melhor do que a Mtv (USEM CAMISINHA!). Poxa... é só usar camisinha? Tá bom...

Ah! Como é bom ficar chapado! A gente desinibe. Fica fodão! Fala tudo pra todo mundo. Fica um puta cara legal. Só que nem preciso falar sobre o abuso da embriagues né... Nunca vou me esquecer daquela dor de cabeça que durou um sábado inteiro. A pior ressaca da minha vida.

Comer é bom demais! Como eu gosto de comer! Comer, comer, comer! Todo mundo sabe disso. Infeliz é aquele que encara a hora do rango como uma mera necessidade para o organismo se energizar. Pára! Quer energia? Enfia o pinto na tomada!
Abusa da comida para você ver. Teu estômago incha. Você simplesmente acha que vai morrer. Não consegue sair do lugar. Fica passando mal. O corpo te fala o tempo todo "seu loco, comeu isso tudo pra que? olha o que eu faço com você..." aí te manda uns peidos bem fedidos, umas ânsias de vômitos, umas caganeiras daquelas... É tão conhecido essa coisa de comer pra caralho que até existe eparema em comprimido.

Tudo posso naquele que me fortalece!

Quem me fortalece? hmmmm.. Pensando em imagem e semelhança, só chego na conclusão de que meu bom senso me fortalece. Eu posso tudo. Só preciso ficar ligado nos abusos.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Perdido em Música 3

"Perdido em Música" é uma frase que roubei do livro de Zeca Camargo - De A-ha a U2, Os Bastidores das Entrevistas no mundo Pop (ou algo do tipo). O livro é bem chato. Mas essa frase é algo legal do livro, em que o autor descreve as viagens dele com música, as descobertas, as perfeitas sintonias com o momento (coisa que música faz sem pudor).

Ando me perdendo. Na verdade acho que nunca me achei. Tem uma canção minha que diz "às vezes eu me perco, às vezes eu me acho; às vezes e às vezes é bem melhor..." rs! Às vezes... tem cada coisa que acontece.

Sou um cara muito inspirado. Me inspiro por qualquer coisa que me deixe antenado, dentro ou fora de contexto. Muitas vezes as pessoas me olham torto quando falo dessas inspirações, das idéias, das vontades. André Leonardo é, talvez, uma das únicas pessoas que levam minhas loucuras muito a sério. Talvez porque ele seja igual. Quer um exemplo? Algumas pessoas não entenderam o nome "Os Blocos de Cimento" para a banda que vai me acompanhar nos meus shows e disseram não gostar. Bah! Tudo bem, mesmo porque não concordo com certos gostos dessas pessoas.

Vivo falando pro Boto: "Ah, pára! Você é fã do U2, num fode!" hehehe... e ele responde "Vai se fuder, U2 é do caralho" (Quanto palavrão. Nada como um bem dito pra expressar a coisa).

Se eu pudesse montar "Os Blocos" do meu jeito, chamaria alguns caras pra tocar comigo. Segue abaixo alguns nomes que eu adoraria ter na minha banda.

BATERIA: Rodrigo Barba
TECLADO: Richard Wright
Baixo: John Deacon
Guitarra: Albert Hammond Jr.

Eu sei... é uma viagem. Mas tudo isso só pra falar sobre inspiração. Essa galera, entre um monte, me inspira. E não sei muito bem o que pensar quando um craque diz ter sido inspirado por mim. Nunca me deparei com isso. Sempre fui inpirado, e nunca inspirador.

"Pessoas amadas, não sei se será o último, mas pelo menos é mais um: criei um blog! Fiquei com inveja do fê e fiz um pra mim também! Brincadeirinha!!! É que o dele é muito bom (falta eu escrever como ele... mas vou tentar escrever apenas como eu mesma!) e me inspirou" - Marilia Gabriela Viana, conhecida como Muza.

Essa moça tem um dom sobrenatural para escrever. Usa palavras inusitadas, momentos românticos sem clichês, e o mais impressionante: quando eu termino de ler um texto dela eu paro e penso "porque não escrevi sobre isso antes?" Esse conceito de "porque não fiz isso antes" é o mesmo que me faz passar mal com um disco, uma música. Por isso o título do post. Estou perdido novamente, em inspirações, em arte, em alma.

Muza, a fodona aqui é você. Quando eu disse que achei seu livro fantástico, é porque ali estava uma coisa fora de parâmetros de ser bom ou ruim; é único. Seus textos são únicos.

Realeza Inventada. Puta nome!

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

que venha o vigésimo sétimo ano da minha vida.

Ponha Light My Fire no talo depois de ir pra Saturno...(se é que você me entende), feche os olhos e sinta a energia da causa Jim Morrinson. A coisa fantástica: PÁ! (barulho da caixa quando a música começa) e vem aquele riff sinixxxxtro, inconfundível. Alguns pensam "que merda" e outros comemoram como se fosse um gol da seleção brasileira de futebol (ok, sobre a Argentina já é demais... Nada supera isso...rs) maaasss...

Aquela porra toda. A vida, o som, a loucura. O Crazy Man que você é. Diante de quem? De si mesmo. A gente é louco quando sabe que é louco, e não quando as pessoas falam "você é louco". Loucura não diagnosticada. Alguns viram psicólogos, teólogos, sociólogos, filósofos, matemáticos, médicos, esportistas, músico,profeta, messias... (se forem comentar, falem de outras áreas que obviamente esqueci).

"Dizem que sou loucoooo... Por pensar asssiiimmm!" - Cê tá pensando que o Arnaldo é loki bixo?

... Aí quando entra na parte do solo... Isso sim é abusar da mente. Os caras viajam tanto que você vai junto. Se você for músico, vai achar que está tocando com eles. Se você for apenas um apreciador de música, vai achar que está no ensaio deles, observando... Eles, com os olhos fechados, vibrados... Morrinson mexendo a cabeça levemente de um lado a outro... o batera crescendo cada vez mais.... tudo muito sintonizado *, no compasso. Você acha que eles vão se perder, mas na verdade é você que está se perdendo. Então, do nada, simplesmente do nada, os caras voltam no riff da canção, e você acaba se achando.

É desse jeito que você se apaixona por uma música, por um disco ,por um filme, por uma pessoa. A coisa simplesmente, como costumam falar, "dá liga". Um cara chamado Richard Starkey disse que o grande segredo da banda de rock dele era a tal da "liga", coisa que ele mesmo disse que o ápice disso tudo, na humilde opinião dele, foi registrado na gravação da capa branca. Aí... Tá vendo, mais uma coisa para se apaixonar... Uma história, uma vida, uma lenda.

O mundo inteiro fala disso. Eu me lembro que na época do Colégio Batista um carinha recém chegado de Londrina -PR, havia espalhado pela sala de aula e, mais tarde, pelo colégio todo a seguinte frase: Ultra Tabajara Man -The Dark Side Of The Moon. Depois que fiquei amigo dele, fui perceber que Ultra Tabajara Man era o apelido que ele mesmo havia dado a si - anos mais tarde se fudeu numa entrevista de emprego devido que seu email era, na época,
tabajaraman@qualquercoisa... Mas o que quer dizer essa outra frase aí? Não conhece?! O disco do Pink Floyd!
Anos mais tarde fui ouvir. Aí entendi o porque que ele disse aquele "não conhece" com tanta ênfase. Como eu poderia ter perdido aquela viagem...

Mas tudo bem. Tudo tem seu tempo. As pessoas me desejaram uma coisa em comum em todos os scraps e recados que recebi...SUCESSO!

Um brinde aos 27 anos! Que venha a loucura, que venha o trabalho, que venha genialidade. A caminho da Ilha da Perfeição!

Obrigado. Todos. De coração.

Pompeo.
* na revisão que fiz do post eu percebi que havia escrito sintozinado no lugar de sintonizado. Percebi 3 coisas: 1: que palavra loki que descobri: SINTOZINADO. 2: fique lendo repetidamente SINTONIZADO e SINTOZINADO.. é bizarro!!! 3: acho que to ficando loco.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Hoje é o último dia dos meus 26 anos de idade. Parei para fazer uma reflexão barata de blog de terceira. Se você não tem paciência para uma massageada de ego, vá ao próximo blog ou site de putaria também barato. Pra falar a verdade esse meu blog nada mais é do que um carinho no meu ego.

VINTE E SEIS ANOS... poxa... Tá indo embora. Os segundos passam e dessa forma eu vejo que não tenho o mínimo controle sobre o tempo. Faço um exercício de ficar parado olhando para o nada (que consiste em olhar para qualquer coisa, mas não enxergar absolutamente porra nenhuma). Não acho fácil. Minha mente é uma coisinha que, muitas vezes, me pentelha. Na maioria das vezes durmo bem tarde por causa da mente, que fala comigo, não me deixa dormir.

Aí fica foda fazer o tempo parar.

Hoje eu não fiz nada. Foi um daqueles dias em que tudo foi cancelado. Eu me aprontei cedo para esse dia, o último dos meus 26... Mas nada. Então fui pra casa. Me larguei no sofá e fiquei vendo Discovery Channel. Depois passei a ler a revista Mundo Estranho de outubro. Depois adormeci no sofá, fiquei imóvel e em estado de stand by por uns 40 minutos. Levantei e fui para o piano. Fiz uma canção que chamei de "É a luz que mostra você", ou coisa parecida... Vim buscar minha mãe na loja e estou aqui escrevendo sobre tudo isso (ou quase nada disso).

Esse ano (o meu 26, e não o de 2009) eu fiz algumas coisas...

Fui ao Rio três vezes. Duas no começo do ano (com minha coisa linda) - e conhecemos de fato a cidade do Rio de Janeiro. Ficamos hospedados em um albergue em Copacabana e fomos completamente conquistados pela mágica imunda desse bairro. Conhecemos Arraial do Cabo (hospedados em albergue) e fomos roubados (sim! dois pares de chinelo na areia de uma praia, em pleno Arraial do Cabo) e também ficamos de um modo que não há palavras para descrever as belezas de um oceano bem cuidado. Visitem a Praia do Farol da Ilha e vão entender o que a praia eleita pela marinha como a mais perfeita do Brasil faz com tua alma.

Umas duas semanas depois voltamos para a cidade maravilhosa para ver o Little Joy. Aí no meio do ano voltamos de novo, só que com três amigas no bagageiro.

Esse ano eu vi o Oito Mãos ganhar 4 mil reais no CENA MUSICAL INDEPENDENTE do Estado de SP. Com essa grana, compramos os equipamentos necessários para se gravar um disco descente. Foi a revolução cultural do nosso pequeno mundinho Querubim Uriel. Eu falo pros caras que aquela rua vai ser muito visitada ainda.

Também ganhamos o UNIFEST ROCK.

Esse ano eu escrevi o Esperanto. E mais três canções do que será o meu próximo disco - que já tenho o nome dele, mas não vou falar ainda. André, fica quieto hein!

Com 26 anos eu larguei a tal da gastronomia e resolvi que ia tentar a tal da música mais um pouquinho. Aí fiz uma porrada de planos - um deles ir para a Europa - que cada vez mais vai por água abaixo. Mas a tal da música é uma coisa estranha. Por ela eu fico muuuito puto. Mas com ela, há, jamais! E não quero falar mais sobre isso nesse post.

Vi o Brasil mais uma vez bater a Argentina num jogo de futebol. Porra, acho isso o supra-sumo do "chuuupa!".

Mandei uns "chuuupa"! pra uma galera... rsrsrs... Mas isso só meus amigos viram.

Larguei o cigarro.

Conversei com Deus no fim desse ano, num momento meu e Dele, depois de uns tres anos sem falar com Ele.

Vi vários filmes bostas. Não me lembro de nenhum fodão.

Fiquei sabendo que o Paul vem ao Brasil. (vamo vê).

Fui ao RADIOHEAD!!!

E um monte de outras coisas que cada vez mais vou me esquecendo...

Amanhã é 07 de outubro, dia do compositor.