terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Os discos que ouvi de Paul McCartney

Não consigo parar de falar do Paul McCartney. Faz parte da eternidade que o cara está prestes a entrar - assim que ele morrer, todos com o pre conceito Lennongístico verão o quão impressionante esse cara é. Aqui vai mais uma rasgada de ceda para o maior artista musical vivo, quanto aos discos dele que já ouvi (mas ouvi mesmo, a ponto de conhecê-los de cabo a rabo) porque as pessoas têm mania de ter passado a cara na capa, apertar o play uma (UMA) vez na vida e dizer que já ouviu... Não, você não ouviu.

Aqui vai uma espécie de nível fodastico, que será meu palpite para os destaques - e tal canção, etc... quado o disco tiver "Todas", é porque ele é clássico insuperável pelos deuses da música, e os discos que tiverem as canções citadas, significa que ele já vale a pena toda a audição por ter essas tais canções.

 Você pode estar pensando "mas o cara é fã de Beatles e não ouviu tudo do Paul ainda?" - é claro que não... Pra que a pressa? Quanto mais eu puder adiar o cumprimento total do catálogo, sempre haverá a surpresa, e a vida vai fazendo sentido...




McCartney - 1970. Paul estava puto porque a gravadora que ele mesmo fundou com seus amigos estava empatando o lançamento desse disco, pois Get Back estava para ser liberado pela incorporação APPLE. De um modo ou de outro, ele conseguiu lançar quase na mesma data que Let It Be (o nome que acabou sendo vinculado ao último disco dos Fab). Sendo que Abbey Road era o grande final da maior banda de todos os tempos, é natural que um disco solo de Paul estaria nas grandes expectativas do público - que é o verdadeiro termômetro do sucesso desses artistas. Paul simplificou as coisas, do mesmo modo que ele queria ditar nos Beatles no fim da banda. O curioso é justamente a grande expectativa. Paul parece ter mandado todo mundo a merda. Esse foi o seu exagero, mandar um belo foda-se para todos, para os amigos, para os fãs, para a gravadora, para o mundo, se importando apenas com sua vida e sua Lovely Linda. nível fodástico - That Will Be Something, Every Night, Man We Was Lonely, Mabe I'm Amazed.



RAM - 1971. Paul grava esse nos EUA. Diferente do anterior, ele chama um baterista para fazer a parte do instrumento, criando, assim, uma atmosfera de banda no disco. Há mais gente tocando com ele, além de Linda nos vocais e na produção musical. O disco abre com uma estranha entonação vocal, mas que depois de inúmeras ouvidas, torna-se umas das mais lindas introduções de todos os tempos, do tipo que você se pega reproduzindo o tempo todo com a própria voz enquanto faz a sua janta. Em RAM, Paul reafirma a sua condição de melhor cantor do mundo, pois ele não tem apenas UMA voz, ele tem várias. Ele faz exatamente o que quer com o instrumento mais difícil de todos. Ele sacaneia, é sacanagem. Se em "Oh Darling" ele já mostrava o ápice de seus berros, ele vem com "Monkberry Moon Delight", pra colocar na cara de todos algo do tipo "ei, meu primeiro disco foi apenas uma torrada com geléia... eu tenho um grande baquete para você saborear. nível fodástico: TODAS. 



Wild Life - 1971 - Aqui é fundado o Wings, com o brilhante Denny Laine em uma das guitarras. A maconha é fatalmente o elemento que faz a máquina andar a todo o vapor. O mundo não teve tempo de pensar muito, pois além de Paul ter lançado RAM, George e John haviam lançado os incontestáveis All Things Must Pass (é preciso um post a parte para falar desse disco) e o Plastic Ono Band. Wild Life é o Revolver do Rubber Soul, no que se entende que os dois discos se completam, é assim com esse disco e o RAM. Parece disco um, disco dois. Tomorrow é uma faixa assustadoramente real, palpável, injetável na alma, viciante. Faz bem aos sentidos. Sentar e colocar a agulha da vitrola para raspar nessa faixa é como se o mundo fizesse sentido por alguns minutos. nível fodástico: TODAS.


Band On The Run - 1973. Se você é especialista na discografia do Paul, percebeu que já pulei um na ordem dos lançamentos. O Red Rose Speedway é de 73 também, e eu acabo de ouvi-lo, foi quando me deu a ideia de fazer esse post (não é possível que esse cara seja dessa forma), mas não vou colocá-lo na lista de ouvidos porque eu o ouvi, até agora, apenas UMA vez. Arrepiei do começo ao fim, mas é preciso mais propriedade para palpitar o disco. Band On The Run é o Sgt Pepper do Paul, na questão de divisor de águas. Uma coisa é a carreira solo dele antes desse disco. Outra coisa foi depois. Um grande marco, uma linha vertical no horizonte da vida do artista. Curiosamente, tem uma das únicas faixas em toda a carreira de Paul que lembra mesmo uma canção dos Beatles, mais precisamente de George Harrison, que é No Words.   Cheio de climas, cores, precisões, violões, vozes, sintetizadores, tudo... Band On The Run carrega a música título na abertura e é intrigante ver o velho Mcca tocá-la até hoje, como um hino. Jet é de sentir os poros tremerem, o verdadeiro Rock And Roll. nível fodástico: TODAS. 


Venus And Mars - 1975. Paul dá um tempo de 2 anos antes de lançar essa capa estranha. Seria bola de bilhar? E onde ele conseguiu bolas de bilhar sem numeração? Enfim... Rock Show! Long Hear! Oh Yeaaahhhhh! Paul é um porta voz do Rock. Claro que não é o único, não sou um fã idiota a ponto de achar que só ele fazia o verdadeiro Rock And Roll. Também sei que gosto é gosto e não se discute. Sei que vai ter gente não concordando em nada com o que eu escrevo aqui. A coisa é sinistra... O Rock tem muitos conceitos e pre conceitos. Mas um Oh Yeahhhhh é verdadeiro, é coisa do bem. nível fodástico: Rock Show, Magneto and Titanium Man, Call me Back Again. Duvida? Procure no you tube...


Back to The Egg - 1979 - Prestes a mudar de década, na qual eu adoro dizer que era o ano do reberb e caixa de bateria sintética - claro que ele entrou nessa - Paul lança esse disco que mais parece ser um filme. Sinto que ele estava no auge do consumo de maconha. Se você pegar os videos dessa época, vai ver que todo o Wings está de olho baixo, e o Paul centrado. Uma capa dessas não é coisa de neguinho que raciocina "saudavelmente". Mais uma vez um disco dele é introduzido com uma canção porrada, ao mesmo tempo doce, não como um vinho ruim e enjoativo (como disse um amigo meu dias desses) mas como doçura mesmo. nível fodástico: Getting Closer, We're Open Tonight, Again and Again and Again, Arrow Through Me, Baby's Request. 


McCartney II - 1980. Paul entra nos anos 80 com esse disco inteiramente intrigante. Volta ao básico, faz tudo sozinho. Contrata suporte técnico e os créditos estão devidamente esclarecidos. Sua máquina de fazer ruído é uma curtição só. De novo ele manda um grande foda-se. O disco é despretensioso e deixa a prova de que não é necessário largar o Rock and Roll para usar elementos eletrônicos. Da sinistra Temporaly Secretary, à pomposa Frozen Jap, Paul deixa claro sua genialidade como compositor usando e abusado do sintetizador. Check My Machine fala disso. E, claro, seu conhecimento do contra baixo vai além das possibilidades impossíveis em Coming Up, na minha opinião a melhor versão de todas dessa cação está nesse disco.  nível fodástico:TODAS



Tug Of War - 1982 (o ano em que nasci)

Quando eu estava procurando um disco do Paul que eu nunca havia ouvido ainda, um tiozinho do sebo me falou desse disco, dizendo que era um dos preferidos dele. Eu, com minha mania perturbadora de subestimar o gosto dos outros, olhei para ele meio que surpreso, peguei a capa, dei uma boa olhada, olhei as músicas... "Hmmm, ok, Here Today é linda, Tug Of War tem aquela porrada e aquele acorde menor maravilhoso... Ebony and Ivory? Ah, é produzido pelo George Matin? Vou levar". E não é que a mão de Martin pesa mesmo? A sonoridade muda completamente. O timbre das baterias de Ringo Star e Steve Gad (esse, na minha opinião, um dos melhores bateristas do mundo) soam, ao mesmo tempo, clássico e contemporâneo. A soma pra lá de animal nos talentos de Paul e Steve Wonder, não apenas em Ebony and Ivory (que muitos metidinhos a odiar a música pop ou a música óbvia ou a música do povão adoram falar mal) mas em What's That You're Doing que é claro os dedos de Wonder descendo a mão magistralmente no sintetizador, com todo aquele funkiado, e Paul cantando quase no mesmo timbre de Wonder, enquanto logo somos surpreendidos por um PUTA refrão, a lá Paul, o cara que sabe fazer música. nível fodástico: TODAS.


Press To Play - 1985


Pulei dois álbuns pelo motivo já descrito. Esse disco do Paul eu paguei R$2,00 em um sebo precário aqui no centro de Campinas. Eu era bem novo e quado ouvi achei um lixo. O disco se perdeu. Fui ouvi-lo novamente anos mais tarde, depois de baixar a discografia digitalizada. O que poso dizer é que esse é o disco mais estranho dele. Mas não deixa de ser interessante. Tem Pete Townshend na guitarra e Phil Collins na batera. Um disco cheio de ecos e essas coisas bem anos 80. MAS... todo disco do Paul sempre vai ter pelo menos duas ou três canções que valem a pena e muito, a ponto de virar uma de suas preferidas. Stranglehold abre como se fosse um clássico blues, mas caminha para o lado Paul de ser (claro, um bluseiro de primeira quando quer, mas aqui ele ousa). Good Times Coming é a segunda faixa a lá Sting, mas no fim da canção fica claro ser um álbum de Paul McCartney, nem que seja apenas em Feel The Sun Shining. nível fodástico: Stranglehold, Good Times Coming e Once Upon a Long Time.


Flowers in The Dirt - 1989


Prestes a vir ao Brasil pela primeira vez, Macca lança esse. My Brave Face é incontestavelmente foda e foi para as rádios de todo o país. Paul, não sendo nenhum idiota, aproveitou e veio divulgar o trampo. Interessante é que nas coletivas por aqui, Paul disse "eu já compus com pessoas super interessantes; Steve Wonder, Michael Jackson e Elvis Costello (que colaborou com a já citada e You Want Her Too, outra lindaça) mas John era o melhor". Eu era um molequinho e ouvi falar do Paul pela primeira vez. Morava em Niterói-Rj e tudo mais, vi um cara saindo do meu prédio, todo feliz da vida, dizendo que ia ao show do Paul. Um outro amigo meu foi e disse que as 180 mil pessoas eram sentidas em todos os membros de seu corpo naquele minúsculo Maracanã. Um outro conhecido disse que a mãe dele morava na Zona Sul do Rio, e que o show do Paul parou completamente Copacabana, Leblon, Ipanema... O poder de Paul McCartney era provado para entrar na história naquele ano de 1990. Nessa mesma leva de entrevista, ele diz algo do tipo "ora, veja bem... eu estou com 45 anos e cheio de energia para continuar compondo e subindo aos palcos, que é o que eu mais amo fazer". 21 anos depois foi a minha vez de ver esse cara no palco. nível fodástico: My Brave Face, You Want Her Too, This One


Off The Ground - 1993

Vejo esse com a mesma nóia de Rubber Soul/Revolver ou Ram/Wild Life, no que se refere a serem parecidos ou irmãos ou coisa que o valha. Flowers in The Dirt/ Off The Ground soam parecidos em timbres e na pegada da banda (acho que é a mesma banda nos 2 discos). Eu, particularmente, prefiro o Off The Ground. E lá vem o Paul de novo, só que dessa vez em Sampa, no Pacaembu. Um show mais relax, como conta o mesmo amigo que esteve no Maracanã em 1990. nível fodástico: Hope Of Deliverance, Biker Like An Icon, Piece in The Neighborhood, Golden Earth Girl, The Lovers That Never Were, Get Out Of My Way, C'mon People.


Flaming Pie - 1997

Na era do CD - Paul, o artista que atravessou eras - chama uma tonelada de brothers e diz ele mesmo, no encarte, que o disco foi feito na base da risada, sem neuras, sem pretensões... SEI... O disco soa muito fresco, finalmente não há mais a sonoridade dos anos 80. Os reverbs da bateria voltaram a ficar em segundo plano. Violões voltam a tona, do jeito que só Paul toca. A música título é simples e direta, do jeito que deve ser o Rock. Paul volta a ser o roqueirão de sempre, mostrando que pode fazer de sua música exatamente o que lhe der na telha. Ringão toca com ele em Beatiful Nigth - e soa como Ringo, sempre, mão direita precisa do hi-hat, bumbo simples e assustadoramente preciso, suas viradas de caixa e tons e surdos, do modo de ser, no modo Rock. Ringo é o melhor, tocando para o melhor. nível fodástico: TODAS.


Driving Rain - 2001

O artista que atravessou gerações. Se eu pudesse perguntar algo para ele, seria uma pergunta óbvia de resposta óbvia, mas eu iria olhar nos olhos dele e tentar ver o ser humano que há por detrás do mito: "Paul, em 1963, quando de fato os Beatles apareceram, você dizia ao topo John, mas, de fato, sabia que 40 anos depois seria tão agraciado quanto nos anos 60?". É claro que a resposta seria "não, eu não sabia". A história é coisa séria. Paul ainda está vivo. Driving Rain foi o primeiro disco que comprei do Paul, depois de ter ouvido o ONE dos Beatles e de ter vasculhado a internet na época do Napster. Tive a felicidade de ter duas canções produzidas por Sérgio Dias, do Mutantes, e na ocasião ele me falou dos Beatles e que eram de supra importância para a música do mundo. Ao ouvir esse disco, de fato minha vida mudou. O velho é mais fresco que muita gente, ainda assim tradicional. A nova banda é espetacular. O Hofner está mais timbrado do que nunca. A Epiphone, a Gibson, a Fender, a Ludwing, todos os melhores instrumentos do mundo nas mãos do melhor do mundo. De novo, depois de anos, Paul faz um disco delirante de cabo a rabo, com direito a apelo para a liberdade sobre o atentado de 11 de setembro. nível fodástico: TODAS.


Chaos and Creation in The Backyard - 2005

Porra. Vai tomar no cu. Filho da puta. Velho lazarento. Eu amo a música desse cara. Eu dou glórias ao incalculável processo da paixão musical. Toma no cu, isso é sacanagem. Tanta gente tentando ser algo, tentando fazer pelo menos UM refrão. Vem esse velho e fode todo mundo, numa complexa humildade. Precisava ter chamado o produtor do Radiohead? Só para deixar mais foda ainda. Depois de tantos anos, como pode ser tão estupidamente preciso em tudo o que faz? Como pode nos fazer chorar depois de The Long and Rinding Road e tantas e tantas e tantas outras? SIM. Paul McCartney é e sempre será o meu grande horizonte, o farol, o norte. Esse disco é aquele que ele nem precisava ter feito e já seria o maior dos maiores, o foda dos fodas. Mas ele quis ser mais foda. Fazer o que? Absolutamente PERFEITO.  nível fodástico: TODAS.


Ecce Cor Meum - 2006

Fui presenteado pela minha mulher com esse disco. Eu nem sabia que havia sido lançado. Sabe aquele tipo de coisa que é feita de repente? Do nada, esse disco estava nas prateleiras da Saraiva. Era meu aniversário e ela achou se tratar de mais um disco do Paul. Não fazia ideia de que era uma de suas aventuras clássicas. Um amigo meu me disse "mas se o Paul peidar, o mundo inteiro vai curtir". É... bem por aí. Não sou de ouvir música clássica. Colocamos o disco para tocar e veio aquela surpresa. Não sabemos se gostamos, não sabemos se não gostamos. De qualquer modo, um dia eu estava com meus 39° de febre por conta de minhas sofríveis crises de sinusite, jogado ao canto, querendo a morte, sofrendo mesmo, muito mal tratado pela minha própria natureza bacteriana - aí me deitei no sofá, sozinho, e coloquei Ecce Cor Meum para tocar. Me senti tão bem, tão leve, tão longe de qualquer sofrimento. Eu sorria e pensava "grande Paul". Um disco que vale a pena ouvir. nível fodástico: TODAS, desde que esteja deitado. 


Memory Almost Full - 2007

Posso estar falando merda (na verdade, acho que estou falando merda desde o dia em que nasci, mas é assim mesmo) mas esse disco tem a masterização mais porrada da discografia do Paul. É alto mesmo. E, de novo a nóia de discos irmãos. Chaos/Memory soam na mesma linha - apesar de eu ter acabo de falar da masterização. See you Sunshine mostra o melhor baixista de rock do mundo em ação mais uma vez no seu incomparável Hofner. Só ele tira som desse instrumento. The End of The End Paul anuncia seus desejos sobre sua morte (com muita lucidez). Dance Tonight é o som de dançar mesmo, o rock feito para bater pé. Ever Present Past carrega, mais uma vez, a simplicidade dos acordes - Paul até arrisca uns passos no vídeo da música. Only Mama Knows é rockão, de novo, e nunca vi uma banda tocar igual (até eu tentei, um resultado sofrível da parte dos envolvidos). nível fodástico: TODAS.




Kisses On The Bottom - 2011

Magnífico. Ousado. Clássico. Paul cantando de um modo novo, uma nova voz. Instrumentos clássicos. Um disco de remasters que soa como mais um projeto solo de Paul. Ele começa a cantar e se você não sabe que é um disco dele, não vai matar que é a voz dele. Ele tem sim a sua marca, mas ele consegue se desvincular disso, tamanha é a sua propriedade como músico. Um homem apaixonado pela sua missão aqui na Terra. E já disse que terá um disco de inéditas esse ano. Espero com todas as ansiedades possíveis. nível fodástico: TODAS. 




Se você leu isso até aqui, é porque de alguma for eu prendi sua atenção. Eu duvido muito que alguém vá chegar até aqui, mesmo porque esse post não vai te acrescentar em porra nenhuma. Nem me acrescenta em nada. Mas a vida é assim mesmo. Acrescentando ou não, o que importa é o sentido que damos a ela. Acredito muito nisso. A coisa do gosto musical é tão própria que é uma questão de sentido vital mesmo. Algumas coisas fazem sentido, outras não. Se você curte meus textos ou a forma com que me expresso e quer mandar o disco da tua banda para eu ouvir e escrever sobre, farei com todo o prazer. mande no email felippepompeo@gmail.com e juro que vou ouvir mesmo. Faço essa promessa porque sei que a demanda vai ser mínima... Um amigo meu diz o seguinte:" Porra, o Pompeo é foda...ele fica doidão e começa a fazer promessas de shows, gigs e jams... no dia seguinte esquece tudo". Sou assim mesmo. Prometo que vou ouvir, mas não garanto que vou gostar... Prometo que escrevo. 

Grande abraço.