quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Hoje eu não tenho muito o que escrever. Só queria deixar registrado no meu diário que assisti "A Casa Monstro" ontem e achei simplesmente fantástico. Aí resolvi pegar o gancho e deixar igualmente registrado as animações que achei e acho fabulosas. Confesso que não sou um especialista em animações. Como diz o Boto, ter filhos torna a pergunta "você viu tal animação" um verdadeiro pleunasmo. Então, quando eu tiver meus filhos vou virar um especialista, mas nesse futuro próximo, onde os filmes citados aqui serão velharia (ou não) farei questão deles assistirem todos.

"O REI LEÃO"
Simplesmente o fodão! O primeiro que me encantou, aquela introdução, aquelas músicas. Inesquecível! "O que eu quero mais é ser rei" e "Hatunamatata" são verdadeiros clássicos das canções de filmes infantis. Até hoje, se eu não tocar "Hatunamatata" ninguém me deixa ir embora.










"PROCURANDO NEMO"
Se teve alguém que não gostou da idéia de um peixe com amnésia, um "peixe pai" neurótico e um peixinho rebelde, então esse alguém não sabe o significado da palavra originalidade. Dolly e seus olhos esbugalhados, as tartarugas rastafari, a reunião dos tubarões... Fodasso!







"SHREK 2"
O único que me fez rir. A melhor cena dos 3 filmes, na minha opinião, é quando o SHREK e o burro tomam aquela poção para deixá-los bonitos. Parece que o burro foi desenhado nas medidas das tirações de sarro de Eddie Murphy.











"O SEGREDO DOS ANIMAIS"
(Barnyard)
Peguei esse filme de surpresa no canal pago e ri do começo ao fim. Ri alto, descontrolado, daquele jeito que só quem me conhece sabe que faço. Olhe o pôster e veja a frase "O que acontece no celeiro, fica no celeiro", fazendo uma referência à famosa frase "O que acontece em Vegas, fica em Vegas".







"A VIAGEM DE CHIHIRO"
Japonês quando quer ser foda, não tem outro resultado além de ser muito foda. É o caso dos produtos japoneses, dos carros japoneses, de tudo o que eles fazem (repetindo, quando querem serem fodas!).
Pra todo mundo que eu falei desse filme, todos acham que era na linha de Poquemón, Cavaleiros do Zodíaco, etc, ou seja, lutas e porradas e poderes de todos os tipos, aqueles olhões que os japoneses tanto insistem em querer passar emoção. A Viagem de Chihiro tinha tudo para ser mais uma merda japonesa. Muito pelo contrário. O filme, rico em detalhes e crenças dos orientais, não cansa. Do começo ao fim, é de uma riqueza poética fora do comum. O filme acaba e você pensa "pô, as crianças japonesas assistem isso"?






"A CASA MONSTRO"
Mas é o seguinte: Americano quando quer ser foda, eles são insuportavelmente fodas. Esse filme é uma coisa de maluco beleza (se é que você entende). Só assim para entender como é que um roteiro desses foi escrito. Filme para ver legendado, curtindo as vozes das crianças. Um filme para adulto pagar pau.









"O CASTELO ANIMADO" (ou é encantado? que eu me lembre, era encantado...)

Dos mesmos produtores de Chihiro. A mesma linha, a mesma poética. Ou seja, fantástico.










"DEU A LOUCA NA CHAPEUZINHO"
Todos vocês se lembram da história.
-"Nossa vovó, pra que esses dentes tão grandes?"
- É pra te comeeeeerrr!"
Só que não é isso que o filme se trata. Ora, veja bem! O Lenhador se fode com o Lobo Mau. Um crime envolve a Vovó e a Chapeuzinho. O fotógrafo da imprensa local é um esquilo maluco. O Investigador é um sapo. Os policiais, porcos. Porra. Só podia dar num filme fabuloso.




Não sou especialista nem coisa nenhuma. Não me ligo em diretores (a não ser os pop's), roteiristas, etc... Só acho que tem filmes que são que nem um bom disco. Pra mim é o caso dessas animações. E você, curti qual?

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Ah, a imprensa!

Jornalista preguiçoso é complicado... Não que eu esteja puto ou coisa parecida, mas é que estudei jornalismo, e sei o que é um jornalismo preguiçoso, algo muito bem conceituado por Rodrigo Amarante - quem gosta do cara sabe do que estou falando, mas quem nunca ouviu dizer, aqui vai o link: http://www.youtube.com/watch?v=iypM6LKhB8o

SÓ QUE o Amarante é fodão, coisa e tal. ELE falar é uma coisa. O cara tem, como diz o André, MORAL... EU? Não tenho nada, mas não posso ficar quieto.

Segue um texto na internet sobre o Unifest Rock 2, um puta festival bem feito em pról das bandas independentes do Brasil, com premiações até o 5° colocado. Aos que entraram, parabéns! Aos que não entraram, não fiquem desanimados. O tempo todo tem festivais bacanas no País, e sua banda vai entrar em um bem bacana.

Bem... Voltando... Esse texto, uma notícia sobre o sorteio do dia e da ordem de cada banda, publicou uma frase minha. Não, não necessariamente. Vejamos. Você que me conhece acha mesmo que eu falaria isso?

["Coincidentemente, a primeira banda a se apresentar no Unifest Rock é uma banda de Campinas. “Felippe Pompeo e os Blocos de Cimento” são os responsáveis por abrir o festival. “Acho super viável uma banda da cidade sede do evento ser a primeira a se apresentar e por sorte seremos nós”, comentou Felippe Pompeo. “Não enxergo que teremos uma grande responsabilidade ou sentiremos pressão por isso. Só espero que isso faça com que o público esteja presente logo no começo”, disse.]

Eu não disse isso. Só pra ficar constado. Se eu lesse isso sobre qualquer artista, estaria pensando "Pô, o cara está se achando o fodão" ainda mais tendo em vista que entrei 3 vezes no festival e já veio neguinho falando pra mim "se você não ganhar nada com nenhuma das bandas, desiste da música hein!". Como assim, não enxergo que tenho responsabilidade? Tipo, quem eu penso que eu sou? Gente, to morrendo de medo! Não quero fazer merda e quero muito ser lembrado.

Da mesma forma que o jornalista escreveu sobre a nossa conversa, eu falo a MINHA versão da conversa. O cara chegou do nada, ouviu eu falando com o Publio "fudeu!, vou abrir o festival". Aí ele falou "Era justamente sobre isso que eu queria falar. Qual é a sua perspectiva sobre abrir o Unifest Rock 2". Eu disse "Cara, você viu. É foda, ninguém quer abrir, mas alguém tem que fazer isso" - enquanto eu falava, eu percebi que ele carregava uma agenda, rabiscou 3 frases, sendo que eu falei uma frase só de oito linhas mais ou menos. Na época em que eu exercia o jornalismo como estudante, não fazia pergunta a ninguém sem um gravador, a não ser que eu estivesse apenas apurando fatos e perseguindo fontes - e falei : "Deu para perceber que o festival foi muito bem feito até aqui. Acho que os jurados vão ser justos da primeira à última banda"

FOI ISSO QUE EU DISSE! Cagando na calça, mas foi isso que eu disse.

Quanto a abrir o festival, confessei com o Cassim " Se for pra ser brilhante, serei abrindo, no meio, ou no fim do festival... Vamo que vamo né? " ele respondeu "verdade cara".

Pô... Sem grilos. Só queria ter falado isso. Não vou dar nome aos bois, mas o texto na íntegra está em
http://www.unifestrock.com.br/noticias.html.

Gozado... Nunca achei isso fosse acontecer comigo... Massa!

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Musicando uma música

Se tem uma coisa que realmente gosto de falar, e acho que quem lê isso aqui já percebeu isso, é de música.

Tenho muito orgulho de ter participado de "Grave Lacuna", do Oito Mãos. Que coisa fantástica que é essa música. Estou ouvindo ela agora. Fazia tempo que não ouvia. Mesmo com alguma coisa que poderia ter ficado melhor, a música me impressiona muito. Tem uma bela desafinada no fone direito, mas esse gogó que desafinou é meu. Rs... Foda.. Cantar é a expressão da arte da música mais difícil de se executar. Claro que essa declaração não justifica uma desafinada. Fui teimoso mesmo. Me lembro disso. Todo produtor faz uma merda... Ou não!

Se você tiver que ouvir apenas 3 música de John Lennon, ouça "Mind Games", "(Just Like) Starting Over" e "Woman".

MIND GAMES - Um riff fantástico fica martelando a música toda e não enjoa. Isso é coisa de gênio. John foi um gênio incontestável. Aqui ele canta pra fora, suga o ar e manda tudo. E diz uma frase simples que resume a vida: "Love is the answer".

(JUST LIKE) STARTING OVER - Clássico é clássico. Nessa faixa em questão, o clássico está na sequencia de notas que John sabia usar com maestria. Como esse cara era foda! Em "Our life together is so precious together,We have grown - we have grown" ele usa uma sequencia das antigas, que eu chamo de "subidinha", depois volta para a nota inicial com uma sétima (eu copio muito isso) e , ao invés de ir para o óbvio (se fosse um Lá com 7ª, iria para o Ré) ele simplesmente vai para o Bm (ainda seguindo a sequencia de Lá maior). Outra coisa que me arrepia é a simplicidade de "But when I see you darling,It's like we both are falling in love again, It'll be just like starting over - starting over..." só ele mesmo.

WOMAN - O que eu acho tão magnífico nessa faixa é o "oohhhhh... well well, duru du du du", depois a mesma coisa usando "i looooooove yooouuuohhhhoo, now and foreveeeerrrr", depois de ter subido de tom. Sabe, não sou do time que odeia a Yoko. Olha só as canções que esse cara fez para essa japonesa. Eu componho muita coisa para a minha Silvia. Ela é merecedora dessa arte. Imagina a Yoko, devia ser uma mulher e uma companheira que nenhuma outra se igualou para o nosso querido Lennon. Poxa, um gênio como Lennon deve ter respeito na companheira que escolheu para o resto da vida. Mesmo morto, sabemos que a eterna cara metade do John é a Yoko.

Acho essa foto linda. Sempre achei. Esse dois tinham o talento de ligar um "foda-se" para todo mundo e serem felizes. Se foram felizes ou não eu não sei. Mas essa imagem não te passa uma mensagem de amor sincero? Era sobre isso que John escrevia em suas músicas. Yoko poderia muito bem não ser uma deusa, mas nos sonhos de John, ela era a mulher perfeita.




E tem essa foto clássica da revista Rolling Stone , feita um dia antes do assassinato do John. Essa foto foi eleita, mais tarde, a melhor capa de revista de todos os tempos. Sempre que penso no John e no que ele representou para mim em termos de música e artista, me vem na mente aquele merda do Chapman. Que cara mais perturbado. Tirou do mundo uma pessoa importante. Deu um fim na produção de Lennon, mas ao mesmo tempo fez tudo entrar para a história. Mas fico triste, realmente. Hoje eu tenho a possibilidade de ver o Paul. Mas o Lennon, nunca mais. George também, mas foi o câncer que levou ele.



Olha só a cara do Chapman. Deve ser uma foto um pouco mais recente. Tá careca e velho. Um pobre coitado né. Só porque matou John vai passar o resto da vida na jaula, quando tem muito filho da puta que deveria estar na mesma situação ou em uma pior. Fazer o quê... Ele mesmo sabe que se sair da prisão matam ele em menos de 24 horas. Eu acho que iria atrás dele só pra dar um chute no saco.





Pra finalizar, mais uma foto desse casal tão simpático. Uma foto que eu sempre admirei. Pra sempre, John e Yoko!

hehe.. FODA!

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

ERRATA

Falei, falei e falei do Google, mas não utilizei a ferramenta. In google WE trust. Nem assim neguinho comentou me zoando. Mas beleza. Vou escrever pra mim mesmo. O tesão disso tudo é quando o tempo passa você para e lê os textos antigos. Nunca tive um diário. Esse aqui seria meu diário.

Mas é diferente. Escrevo no fim da tarde, que é quando muita coisa ainda vai rolar no meu dia. Por exemplo: agora são 17:01. Ainda vou gravar na casa do André e depois vou ver o Jason jogar contra o Fluminense no Espagueti. O quê? Não entendeu? Jason é o meu São Paulo... Quando todos acham que morreu, ele ressurge... Jason 13!

Essas piadinhas de futebol são fantásticas né... O Corinthians é que nem teatro: dura só uma temporada. Rs... Foi um amigo corintiano que me contou essa - o Ruga.

Hoje acordei com a notícia de que entrei 3 vezes no Unifest Rock II, um concurso de bandas bem legal com prêmios bem legais. Como diz o Márcio Bugrino, SHOW! Entrei com o Oito Mãos, com o JB e Seus Amigos Sex Symbols e com os inéditos Felippe Pompeo e os Blocos de Cimento. Vamos apresentar Grave Lacuna (com o Oito Bolas) Viu Bee!! (com o Wisky JB) e Anéis de Saturno (comigo mesmo). Um motivo de orgulho muito grande pra mim, pois o festival, pelo jeito, foi e será concorrido. Tem várias bandas. Cassim e Priscila vão disputar pela segunda vez com a canção "Só se For", que eu conheço já. Meu irmão é o baterista da banda e levou o som pra casa. Bem legal a música. Falando nisso, vai ser uma zona esse festival... Meu irmão também é o baterista do FPEOBDC. Mas o orgulho maior é saber que Grave Lacuna eu estive presente no nascimento da canção, colando as partes, ajudando a deixá-la linda do jeito que é, arranjando com os caras. Viu Bee!! foi a mesma coisa, uma canção que eu trouxe a estrutura pronta, o Lucas fez o "oh nããão" e o Fita fez a letra. E Anéis de Saturno, uma canção que gosto tanto e que sempre vi algo nela por falar sobre a loucura de se queimar neurônios (se é que você me entende), uma canção do disco Esperanto.

Bem. É isso. In Google WE trust.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

In Google Whe Trust!

Até que enfim! Um comentário! Tudo bem... é da namorada, mas tá valendo. É a mesma coisa quando sua mãe fala que você é bonito. Pô, deve ser verdade. A mãe mentiria para você? Será que, se você fosse feio pra cacete, ela te falaria: "Nossa, como você é feio". Minha mãe manda umas dessas de vez enquanto: "Você tá muito gordo". Mãe é foda.

Recebi um toque dizendo que a música que a Bink Shapiro cantou no show não era do Little Joy. Poxa, eu realmente achei que era. Fucei no google mas não achei nada sobre o repertório. Vou pesquisar melhor sobre isso. Mas eu me lembro que a Bink cantou uma canção NOVA do Little Joy e uma canção do Mamas & The Papas (seios e pescoços?!)

Quer ganhar dinheiro? Venda álcool em gel. Sumiu das prateleiras. Compre 2 caixas e venda com 100% de lucro que neguinho vai comprar. É só sair oferecendo em restaurantes e lojas em geral. O pânico da gripe da bisteca está em toda parte. Eu mesmo me vejo lavando as mãos de meia em meia hora. Saio do busão e não toco no meu rosto até achar uma pia para lavar as mãos. Outra coisa que dá dinheiro é a máscara que não serve pra porra nenhuma. Até serve, mas o pessoal usa errado. Agora 90% dos casos de gripe já são a gripe do peido. Esse é o futuro. Num mundo onde vírus se alastram por todas as partes.

Poxa... Isso me faz pensar. Estou tentando parar de fumar... Mas posso pegar uma gripe e morrer. A vida dá um jeito de te levar. Mesmo que essa coisa toda seja uma conspiração a lá Missão Impossível 2 para vender o antídoto.
Quem dá o nome aos bois? Digo... Aos porcos? INFLUENZA H1N1? Que nome estranho! Aids, Leptospirose, Câncer, Tuberculose (até faz sentido)... Mas INFLUENZA? Parece coisa de latino ou italiano ou sei lá. Ainda bem que deram o nome de GRIPE SUÍNA, GRIPE DO PORCO, GRIPE DO BACON, GRIPE DA LINGUIÇA... Esses cientistas... só confundem a gente. Todo mundo, por um segundo, achou que se comesse carne de porco poderia contrair a Influenza H1N1. Até hoje eu vejo amigos discutindo sobre como se pega Aids, por mais que a MTV faça tanta campanha.

Campanha é uma coisa que dá certo. A dengue foi controlada com campanha. A Aids até hoje é alvo de campanhas de todos os tipos. A gripe está sendo "campanhada" por todos os lados... Agora, a campanha mais foda de todos os tempos é a do "é proibido fumar nesse local", como estado de SP desenhado de vermelho, um cigarro dentro e uma faixa no meio, de "é proibido". Um desenho bem criativo por sinal.

Essa gripe é perfeitamente igual à outra. "Cuidado ao coçar olhos e boca... Cuidado com ambientes fechados... Etc... etc..." Sempre foi assim. Um abraço, uma aperto de mão, um ônibus fechado (no frio pega-se mais gripe pq costumamos ficar fechados nos ambientes), uma compartilhada do cigarro (se é que você me entende), uma festa no apê... Ah sim!

Vi o que é uma festa no apê e do que ela é capaz de fazer com o apê. Episódio que esqueci de contar sobre minha viagem ao Rio nesse fim de semana. Um grupo de estudantes de medicina dividem uma república no Rio. Foi lá que me hospedei. Os caras são malucos. Colocaram 58 pessoas para dentro do apê e fizeram uma festa junina. Só faltou a fogueira. Mas tinha pipoca, cachorro quente, doces, bolos, e cerveja... Cerveja pra caralho. Muuuuita cerveja... Que acabou rapidinho.
Foram buscar mais... Latinha, latinha pra caralho! Muuuuita latinha... Que acabou rapidinho.
Resolveram tomar vinho quente. Umas 6 garrafas de vinho tinha sobrado. Acabou rapidinho.
Vodca. Tinha umas 3 garrafas... Sumiu.
Aí a festa acabou. Nesse momento eu estava vendo o Little Joy. Quando voltei da rua para dormir, o chão grudava na sola do meu tênis. Latas e mais latas de brahma jogadas pra tudo quanto é lado do apê (menos nos quartos). Tocos e mais tocos e mais um pouco de tocos de cigarro pra todos os centímetros quadrados do chão.

O mais interessante foi os caras acordando no dia seguinte. Uma tranqüilidade das mais admiráveis. A coisa mais normal do mundo. Uma verdadeira ZONA. Saí e fui pra praia. Quando cheguei, tudo completamente limpo. O chão lavado. Uma verdadeira faxina! Esses estudantes de medicina... Como eles mesmos disseram: "Esse aqui jogado no chão é o pediatra do amanhã. Aquele vomitando na sacada é o cardiologista da sua avó..." Fazer o quê... São seres humanos.

O que a google tem a ver com tudo isso? Poxa, esse blog é deles... Daqui a pouco o twitter será deles... O facebook... O caralho a quatro. Vamos esperar esse sistema operacional on-line.

Só pra constar: A guerra entre Microsoft e Google é tamanha que se você digitar google no Word, o programa vai acusar como palavra inexistente. E se você digitar “Microsoft” com o “m” minúsculo, automaticamente o Word faz o “m” ficar maiúsculo.

Tem alguma dúvida? O google é o novo Dicionário Aurélio e a nova Larousse Cultural. A nova escola, o novo emprego. É o avanço, o futuro na nossa cara. O Big Bang da rede, como a Veja disse esses dias. É o mundo na tela do seu PC, em segundos. Qualquer coisa, mesmo!

Digita no google...

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Viagem, shows, Rio...

O show do Little Joy não foi lá tudo aquilo. Me deu a impressão de que foram pretensiosos em fazer o concerto no Fundição Progresso. Até que estava cheio, mas não teve a energia dos últimos shows. O primeiro show deles, em janeiro, no Circo Voador, foi muito melhor. Mas valeu ter visto de novo. Tocaram 3 canções novas e uma do Mutantes. Das 3 canções, me lembro de 2 apenas. A que me tocou muito foi uma que a Binki Shapiro canta, com uma clássica combinação de notas (uma descida de 1 tom, depois duas de 1/2 tom. Exemplo: E, E/D, C#m, C) e nisso a Bink cantarolando uma seqüência melódica na voz das mais lindas... O som (como sempre) não estava muito bom. Nos shows dos Los Hermanos o som sempre foi perfeito, mas parece que no Little Joy a voz do Amarante sempre fica baixa. A mesma coisa com a voz da Bink, de modo que não deu pra entender a letra. Mas valeu. Como sempre o Fab Moreti fica lá, tocando aquela guitarra Gibson de 4 cordas - PUTA SOM - e falando algumas coisas de quem acabou de fumar um, resultado: não entendi nada do que ele falava. Só uma hora que disse que tava com a Gripe Suína. Os caras não tem muito o que falar. Amarante só falava coisas do tipo "Brigado gente! Nossa, cês vieram mermo hein... Quanta gente" - ele falou isso nos últimos 3 shows que o vi no palco. Mas foi bacana. Pra mim, de 0 à 10 - 6,5.

DETALHE - O mais legal da noite no Fundição Progresso foi a minha mijada ao lado de Caetano Veloso. Vestindo uma jaqueta jeans e com seus óculos habituas, Caetano esbanjou elegância até pra mijar. Entrei no banheiro atrás dele. Ele viu que as privadas estavam todas ocupadas e foi pro mictório. Fui ao lado. Berrei "Porra, que honra mijar ao lado de Caetano Veloso!". Um cara que tava do outro lado dele viu e entrou na brincadeira "Já valeu meu ingresso!". Ele sorriu. Pedi desculpas pela brincadeira. E foi isso.

No sábado fui ao Circo Voador. Eu e a Silvia. Assistimos um mini festival ( que é o nome que se dá ao show quando mais de uma banda abre o show para a banda principal).

Na ordem: Brollies & Appels - Copacabana Club - Friendly Fires.

As tres bandas cantam na língua gringa, mas só o Friendly Fires era gringo, precisamente ingleses.

Brollies & Appels foi interessante pela música. Misturavam elementos de rock com eletrônico. O batera tinha um MAC ao seu lado. Dava start e algo rolava, um groove, um barulho. Muito massa. O guitarrista era bem roqueiro, o que me agradou. Duas minas cantaram. A voz da Leela ( não sei se é o nome dela ou da banda que ela toca ou tocava. Esse assunto ficou confuso pra mim) era muito boa. Mas pecaram na presença de palco. Exagerada e forçada. A banda é formada por 2 casais que se beijam o tempo todo (desnecessário). Confundem o que é ser roqueiro e o que é ser pôser. Dou uma satisfeita nota 4.

Copacabana Club - essa sim é uma banda que merece tudo o que está acontecendo com eles. Canções cheias de energia. A vocalista com o pé quebrado pulava que nem uma pulga. Até um capote o guitarrista da Rickanbacker tomou. A batera no tempo, bem feito (é a cara da Mallu Magalhães). Eles estarão aqui em Campinas no Rock and Beats, no Bar do Zé. Fiquei muito a fim de ir, mas vai estar tão lotado... A Caca exala simpatia e satisfação por estar trabalhando com música. Duas canções são muuuuito fodas : "Come Back" (é isso mesmo?) e "Just Do It". Nota 7,5.

Friendly Fires - Gringo é foda. Tocam muito, ED MACFARLANE tem uma voz que fazia tempo que não ouvia. Afinadasso, um puta músico. Me senti um peixe fora d'água, pois todo mundo cantava as canções e eu lá, viajando. O lugar estava tomado por gays, lésbicas e sei lá o que mais. A Silvia falou "as bixas tem bom gosto, ué". ED MACFARLANE rebola, pula, parece um louco. Me deu a impressão de que os gays acham que ele é gay ou coisa parecida. Pra mim, o cara era tão gay quanto Mick Jagger. Nota 7.

DETALHE - eu quis subir no palco para dar um direto de direita no roadie do Friendly Fires. Eita inglesinho arrogante, metido, babaca e tudo quanto é nome medonho. Filho da Puta é elogio. Tem que essas palavras estranhas sabe: boboca, bobão, feio... Tratou a equipe de som brasileira como lixo. Tratou os fãs como lixo. Tratou a própria imagem como lixo. O cara tava achando que era roadie dos Beatles...

De mais... Praia, sol... O Rio continua lindo, mas é um lugar triste. O carioca é sem educação e não tem muita noção de higiene. Qualquer lugar que você vai é sujo. Só a praia que não (naquelas né...) O Rio são 2 mundos: as praias, as montanhas, o cristo, o pão de açúcar - urca - bondinho, os arcos da lapa, as vistas de Santa Tereza, etc etc etc... e o outro mundo: o carioca, o trânsito, a falta de educação, a falta de higiene, rango ruim que dói, tudo muito caro, polícia de merda, guarda municipal que acha que é polícia (merda igual), fiscalização de trânsito de merda, placas de sinalização de merda, flanelinhas de merda, atendimento de merda. É uma pena... Uma cidade tão linda habitada por uns babacas de primeira categoria. Campinas é outra coisa! Cada vez mais dou valor à minha cidade.
Nota para o Rio: 3,5.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Perdido em Música

Parei para ouvir o Pleas Pleas Me, dos Fab Fucking Four (isso ficou meio Mion... por falar nisso, você já viu o Marcelo Adnet imitar o Marcos Mion?) e o disco é simplesmente fantástico. Aquilo tudo foi gravado ao vivo né... Em 12 horas... Porra. As experiências que tive com gravação ao vivo foram precárias.

Amanhã vou para o Rio. Vou assistir ao Little Joy pela segunda vez, só que dessa vez na Fundição Progresso. O primeiro foi no Circo Voador, e foi incrível. Só de lembrar as vozes encobrindo a própria banda já me arrepio. Quem já foi a um show do Los Hermanos sabe do que estou falando. Isso que é legal (pra mim, pelo menos) lá no Rio os Hermanos são foda. Amarante sabe disso e fica visível no rosto de cada um dos integrantes do Little Joy.

Não fui a muitos shows não. Mas sei aqueles que me tocaram. Uma vez eu fiz o Niba (músico de Campinas, gente boa pra caralho) me dar uma lista de shows que ele foi. Cara... Que inveja. Barão, Titãs e Paralamas (isso nos anos 80, bem no começo de cada banda, ou seja, o cara viu Cazuza); Legião Urbana (o cara viu Renato Russo); Guns And Roses ( o cara viu Slash e Axl. Um detalhe: nesse show eles tocaram pela primeira vez no Brasil "Estranget" [não sei se é assim que se escreve]); entre outras bandas.

FATO: Segundo Niba, o show do Barão foi numa casa que ficava ali perto da Aquidaban, onde ficam os travecos hoje em dia. O show estava marcado para as 22:00. O Cazuza subiu no palco às 4:30 da manhã, locão. Todo mundo gritou "filho da puta, filho da puta", aquele famoso coro quando um juíz de futebol não marca um pênalti claro. O Niba disse que o Cazuza pegou no microfone e ficou andando pra lá e pra cá no palco, que nem uma bixa loca, mexendo os braços pra cima e pra baixo, imitando a platéia: "Filha da puta, filha da puta" (carioca fala "filha"). Foi um puta show.

Fabio Boto me disse que esteve no show do Paul McCartney no Maracanã, o show que foi parar no Guines: 180 MIL pessoas. Boto falou que era coisa de soltar o corpo que você não caía, de tanta gente. Uma média de oito pessoas em volta apenas de você. Uma neurose só. Mas quando o cara sobe no palco, é fora de contexto.

Eu vou ao Paul em 2010. Já estou avisando que vou acampar para ver o velho de perto, se não toda a espera, a ânsia, o significado e a loucura serão em vão. Tremo só de pensar.

Aliás, todas vez que lembro de um show do Los Hermanos eu me arrepio. Mas o FODA, O FODA MESMO, foi a gravação do DVD no Fundição Progresso. Foi o momento, tudo parou para simplesmente um concerto de rock, aquele rock que muita gente não entendeu e que você achava que só você gostava. Depois gostar de Los Hermanos virou sinônimo de ser cult. Do nada, todo mundo gostava (claro não todo mundo, mas todo mundo que eu ando, a galera que gosta desse tipo de coisa, nada muito óbvio... não preciso falar muito sobre isso né). O primeiro show dos LH foi um impacto pra mim. Aqui em Campinas, no Campinas Hall ( o nosso Credicard Hall). Achei que só ia ter eu que conhecia as músicas, e que o resto estaria ali pela farra. Não acreditava quando vi umas 5 mil pessoas cantando "Cadê Teu Suim" ou "Retrato pra Iá Iá". Tenho uma sina com os LH. Tenho a impressão de que os caras gravaram as músicas que eu sempre quis ouvir. "Primavera" e "Anna Júlia" já eram fabulosas. Depois "Quem Sabe" pareceu virar uma coisa nostálgica, pois na época do primeiro disco, "Quem Sabe" passou beeeem despercebida por muita gente. Aqueles que pegaram o disco para ouvir (eu fiz isso) souberam que "Descoberta", "Pierrot", "Quem Sabe", "Tenha Dó", entre outras, eram canções de arrepiar os cabelos do subaco. E HOJE (DVD Fundição Progresso) ver o show deles foi como viver todo aquele longo percurso que um artista tem que passar para chegar em tal prestígio. Isso você vê na cara deles. Isso que quero ver na cara de Paul McCartney.

... Poxa... Agora que parei para pensar nisso. Sou daqueles que viaja muito quando vê um show. Espero um dia poder ter palavras para descrever o que será quando eu estiver de frente para o Paul. Toda a história dele vai passar pela minha cabeça, num jato frenético, o cara que compôs com John, o cara que passou por 40 anos de histórias, o cara que fez milhões de gente chorar, o cara que gravou com Michael Jackson, o cara que fez minhas noites de audições dos Beatles as melhores da minha vida, o cara que merece o título de umas das pessoas mais importantes na história da música (seja ela Pop, rock, foda-se. Ele é simplesmente o Paul McCartney).

Voltando do transe... Nada disso ainda aconteceu.

O Show do Radiohead foi umas das únicas coisas que eu me lembro como foi que minha alma absorveu (se é que vocês me entendem). O Los Hermanos tinha feito um puuuuta show (não melhor que o DVD. Um show só para fãs de LH é bem melhor) e eu achei que já tinha visto de tudo. O Craftwarck (me corrijam, por favor, como se escreve o nome da banda) tinha feito uma coisa bem maluca: me abriu os olhos para o que realmente é a música eletrônica. Pra mim (PRA MIM...) a verdadeira música eletrônica não é aquela que imita a música "comum", e é essa que ando ouvindo em vários lugares... Boates, Clubs, ECA! Essa música eletrônica que eu vi era como se o próprio PC ou sei lá o que estivesse tocando, cantando, compondo. É claro que existem os caras por traz de tudo, mas é disso que se trata: Música feita pelo computador, pelos sintetizadores. Como "On The Run", por exemplo, do Pink Motherfucker Floyd. Foi incrível.
MAS QUANDO acabou o show dos caras, tudo mudou. A luz mudou, o clima mudou, uma névoa de ansiedade pairou de um modo nunca visto por mim. O Radiohead entrou sem cerimônias, no horário estabelecido (22:00) e tocaram por três horas. Três horas da mais pura sintonia entre o incógnito (aquilo que aparentemente não se entende, aquilo que te incomoda e você pensa "aí tem coisa" - pra mim é o que o Oito Mãos tem) e aquilo que faz sentido (quando tudo aquilo que eu disse passa a fazer sentido para você).


Ah... Isso quer dizer o quê? É quando o tempo 7 (músicos de plantão, se não sabem o que é tempo 7, revejam os conceitos) de Paranoid Android faz um puuuuta sentido e você toca no ar aquilo que está sendo feito na sua frente. É ver todo mundo cantando "Rain Down On Me" enquanto Tom Yorke responde o coro. É quando "Fake Plastic Trees" é tocada e você acha que não agüentava mais ouvir essa canção, e perceber que ao vivo ela é fabulosa. É ver tom York calar a boca de 30 mil pessoas durante a primeira estrofe de "Exist Music", onde não se ouvia um sussuro além da voz e do violão de York. É ouvir "Creep" e se assustar com a guitarra no refrão, por mais que você esperasse, levar as mãos à cabeça e uivar de paixão pelo momento fantástico que artistas de primeira linha, pretensiosos ou não, te proporcionam.

Outros shows que sempre gosto de me lembrar : Titãs Acústico no Guarani, Paralamas na Gravação do Acústico MTV, JB e seus Amigos Sex Simbols e Oito Mãos (sim, porque eu toco com eles TAMBÉM é o motivo de que tanto gosto), Charme Chulo ( me impressionou e me ensinou muitas coisas), Mentecapto (porra, esse foi foda), Vênus Volts (não dava absolutamente nada pra eles)... entre outros. Ah... tem uns bem ruinzinhos, mas desencana...

É... Amanhã tem Little Joy. Que felicidade. Vou ver um puta show! Depois eu conto como foi.
Abraços.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

De boa...

Eu tenho vários amigos loucos. Quem me conhece sabe que uma das minhas frases é : "Eu falo pra minha mãe... Eu tento andar no caminho do Senhor... Mas meus amigos não deixam..."

Tava me lembrando de um dos amigos... Um dia ele foi locão para o banco pagar uma conta. Ficou na fila, de boa. O banco tinha umas barras de ferro que faziam o caminho da fila. O cara se encostou e ficou ali, de boa. O "de boa" você me entende. Então... O cara ali. Quando ele se tocou, uma senhora que estava atrás dele pulou no lugar dele, já que a fila já tinha se distanciado.
"Opaaaa minha senhora.... Tô na fila.. Qualé..."

Não entendeu? Tá.. eu explico...
Isso é o que o estado "de boa" te faz. Mas não necessariamente precisa-se estar louco... O "de boa" está em várias situações. Um bom exemplo é quando seu pai esta dormindo na sala com a TV ligada. Ele tá "de boa", com sono, curtindo a vertigem da noite, depois de um dia longo de trabalho. Aí você chega de fininho, pega o controle remoto e troca de canal...
"Opa... Ow, ow... To assistindo aquele canal..."

Meu amigo Felipe Bier se encontrou comigo e disse que leu meu blog. Que honra! Valew cara, continue lendo... Se é que vai voltar pra ler.

O que é um bom blog? Investigativo? Humor? Filosofia? Culinária? Livros? Putaria? Crônicas? Pseudônimos? Jogos? Ciência? Literatura? Evangélico? Judeu? Budista? Plebeu?(hã?!) Pagão? Do dêmo? (cuidado com a fita demo) Do povo? Do proletariado? Do Corintiano? Do Mano Brown? Do Charlie Brown? Do Carlinhos Brown? (A namoradaaaa!) Do homem do saco?!...

O bom blog é aquele que simplesmente tá funcionando, onde a pessoa gosta de trabalhar naquilo, faz por ela mesmo... Isso seria arte? Sei não. A internet confunde tudo.
Só sei que uma boa piada ajuda a prender a atenção. Se bem que não me lembro de piada nenhuma, mas de uma coisa que vi na GNT, naqueles programas que passam meia noite, "Quando o sexo dá errado", onde a galera conta situações constrangedoras que ocorreram com elas e, claro, o sexo está no meio.

Um casal de britânicos comprou um brinquedinho para curtirem. Um consolo (na época em que eu era mais novinho chamava um consolo de pau postiço). Foram para o quarto do cara ( o cara morava com os pais). Fizeram tudo o que tinham que fazer com o tal do consolo. Quando acabaram, se banharam, etc, etc... Desceram para jantar com os pais do cara. Depois foram para a sala ficar trocando idéia com os pais do cara. Poderia acabar aí...
MAS TINHA UM CACHORRO NA CASA
E esse cachorro foi até o quarto do moleque, fuçou nas coisas, abocanhou o pau postiço, o pau postiço vibrou, o dog achou bacana. Levou embora. PRA SALA!!!

Imaginem como foi a cara do casal quando os pais do moleque tiveram que tirar o pau de plástico da boca do dog... Quem tem cachorro dentro de casa, cuidado para não dar uma pala dessas...

A minha cachorra é fuçona... E bem maluca. Daquelas que sonha quando dorme, rosna pra você quando você quer levá-la para o canto dela, entra em todos os cantos da casa procurando alguma coisa para destruir, vive tentando roubar alguma coisa da mesa da cozinha, quase levanta vôo quando vai dar uma volta com ela... Cachorro é foda. Mas, fazer o que, lá em casa todo mundo gosta.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Uma coisa é uma coisa...

Outra coisa é outra coisa...

Que coisa! Você já sabia a resposta! Lembram daqueles exercícios de alfabetização?
- Passa para o plural a frase citada:
" Eu sou a pessoa mais inútil do Brasil"
R- Nós somos as pessoas mais inúteis do Brasis...

Aluninha burra levanta o dedo - "Ô Dona... Qual é o prural de Brasil"?
- Aninha... É PLURAL... E Brasil não tem plural...
- Como assim?
A professora, mais burra que a própria aluna, não sabe responder o "como assim" da criança.
- Põe aí apenas "Brasil" e tá bom.

- Passe para o afirmativo a frase:
"Eu não sou gay".
Joãozinho, sempre ele, todo filho da puta, responde:
R - Nem fodendo.

Lembro-me uma vez... Uma prova de matemática na segunda série.
"Qual é a diferença entre 4 e 2?"
Gente, gelei nesse momento. Não sabia de modo algum o que o 4 tinha de diferente diante do 2. O quatro é o quatro...O dois é o dois, não tem diferença!
Aí o burro que escreve esse texto levantou o dedo...Pediu licença para chegar perto da professora. Naquele tempo, em Niterói, ninguém falava "DONA"...aff... que coisa horrorosa... Ok, o jeito que eu chamava a professora era tão ridículo quanto ao citado à cima.
"Tia, eu não sei o que você quer dizer com "diferença" na questão".
"Ah, Felippe, a diferença é justamente o que você tem que saber."
Piorou tudo. Voltei para a carteira (nunca, em absoluto, eu soube o pq das mesas da classe se chamarem carteira).
Então me veio uma luz! Gente, como clareou tudo! Não pensei duas vezes e foi a primeira vez que colei na vida. Olhei para a maior CDF da classe. Ela olhou para mim. Levantei a minha prova e apontei a questão em si. Ela respodeu para mim:
- "2".
- ?!
- isso (sussurrava) põe dois aí e não enche o saco. Ah, resposta completa hein!
Cocei a cabeça. Escrevi na prova:
- A diferença entre 4 e 2 é 2.

Quando cheguei aqui em Campinas, fui estudar no João Lourenço. Ninguém chamava as professoras de tia, e pela primeira vez eu tive um professor. DONA eu me recusei a usar. Chamava de professor ou professora mesmo. Bons tempos. Mas eu juro (EU JURO) que em uma prova na quarta série (já aqui no João Lourenço) uma professora, que se chamava Judite, aplicou uma prova de matemática. Cálculos aqui, subtração, multiplicação, o caralho a quatro... A última questão era o seguinte:
"Você é um piloto de avião. Passa por uma montanha de 42 metros à 300Km/h. Reduz para fazer uma manobra mirabolante num ângulo de 80° e, depois de pilotar por mais 100 km, pousa em uma pista de 200 metros numa velocidade de 80Km/h. Qual a idade do piloto?"

Eu juro (e novamente JURO) que teve gente que errou... Só no João Lourenço.

Agora pulando para a época do Batista.
Ramirez reprovou o terceiro ano. Eu também. Ele entrou com recurso no ministério da educação. Eu não. Ele foi fazer faculdade na Pucc. Eu continuei na escola. Refazendo o 3° ano.
SIM! EU CONSEGUI ESSA PROESA! REPETI O 3° ANO.
No primeiro dia de aula do meu segundo 3° ano, o orientador educacional foi dar as boas vindas aos alunos.
"Bom dia gente. Quero dar as boas vindas, etc... Blá blá blá... Bló bló bló, blu! E lembrem-se (sempre achei que ele tinha o mesmo jeitão do diretor SKINER [ não sabe quem é? precisa rever seus conceitos...]) vocês terão de estudar muito para poderem entrar em uma boa faculdade. Estamos preparados para dar o melhor ensino à vocês. E, lembrem-se de novo, é possível sim repetir o 3° ano. Nosso amigo aqui [ele pôs as mãos no meu ombro] é a prova viva disso, né Felipão? Hehehe..."

Cusão do caralho. Todo mundo riu de mim. Tenho a foto desse cara até hoje no meu moral de fotos que fica no meu quarto. Grande Célso! Dias desses tava eu e Ramirão, de boa, acho que na locadora...E o Celso apareceu. Deu um puta sorrisão. Quantas vezes esse cara ligou pro meu pai pq eu estava matando aula para tocar violão.

Uma última questão da prova.
- Passe para a interrogação a seguinte frase:
"Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa".Ah, isso vocês já sabem. QUE COISA!

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Compondo.

Escrever é uma coisa difícil... Cantar também. Compor é escrever, mas tem que agregar uma idéia melódica. Geralmente eu penso primeiro em um andamento... Tum, pá... Tum tum, pá! Depois adiciono os acordes que me vieram à mente. Vou cantando coisas que se encaixam na métrica da música.

"Hmmmm... Lá lá lá... Isso é assim... tchaptum! Tchapchura.... hmmmm"....

Quando percebo que funcionou, passo para os acordes que serão a cereja do bolo.
Por exemplo: Se estou em uma lógica de Sol Maior (G), me recuso a ir para Si Menor (Bm), pois seria meio óbvio. Dou logo um Si Bemol (Bb) para ver no que vai dar. Se for no piano então, fujo de todas as regras. É o caso de "Música", ultima canção de "Esperanto", que começa em Dó Maior (C) e vai terminar em Si Maior (B), depois de ter ido para todos os cantos do braço do violão.

Ah, compor é um verdadeiro desafio. Após pensar nisso tudo, vem a parte mais difícil (pra mim), que é fazer uma letra boa, profunda e que não precisa de bula. Bula?! Explico: "Nesse verso onde contém essa frase eu quis dizer isso, ou aquilo..." Se quis dizer, porque não disse de uma vez?
Depois penso em um tema. Ultimamente tenho escrito coisas em cima de um tema.

Isso aconteceu também na composição de "Júlia na Terra da Imaginação" e "Júlia e o Livro Mágico", onde o 1° eu falo sobre o amor, e o 2° falo sobre o divino. É... Deus anda me perseguindo ultimamente... Na verdade eu que ando perseguindo Ele.

O grande desafio é fazer algo que eu mesmo goste. Geralmente minhas coisas passam pelo meu filtro crítico. Pra falar a verdade, muita coisa ruim feita por mim passa... Mas o difícil é fazer uma coisa que as pessoas vão gostar. Tem tanta coisa nesse mundo que fica foda ser luz. Tanta gente iluminada, tantas opiniões. Somam milhões. Estive conversando com um cara num encontro de músicos em Campinas. Ele me disse que diante dessa agonia, o lance mesmo é SE satisfazer. Estar satisfeito com o próprio trabalho.

Trabalho... O maior desafio é encarar sua composição como trabalho.
Galera, ser artista é foda...

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

A Vida Passa...bem rápido.

Dias desses tava conversando com não sei quem sobre o tempo. Aquela velha história de que o tempo voa como avião supersônico. Cheguei à conclusão de que o presente constante é o que realmente faz sentido. Quer dizer... A gente simplesmente vive. No extinto blog da época da Pucc, onde conheci alguns dos meus amigos de verdade e a minha Silvia, a última vez que citei minha idade eu estava completando 23 anos. Daqui dois meses eu completo 27 anos. A mesma idade da morte de Joplin, Hendrix, Morrinson... E ainda acho que to ficando velho, quando na verdade to inteiro. (COF COF...)

Quando você olha para trás e percebe que o tempo voou como o já citado supersônico, você vive o tempo de Deus. Quatro anos se passaram desde a minha última postagem citando minha idade, e parece que foi ontem. Esse, meus caros, é o tempo do universo. É quando a gente deixa de ser humano e deposita todo o tempo na sua mente, na sua lembrança. Acredito cada vez mais que quando você morre sua vida passar em segundos na sua mente. Oras, você está pegando uma passagem para a eternidade, acha mesmo que sua vida inteira não vai passar na sua mente em alguns segundos. Duvido que não.

Li também em um dos posts do extinto blog (não sou mais assinante uol) que eu estava escrevendo "Júlia e o Livro Mágico". Nossa como passou rápido... E como foi foda escrever esse livro! Ele está pronto... Esboço um sorriso... Consegui!
E digo mais... "Júlia 3" já está no seu quarto capítulo... Mas como sempre, vai demorar para ficar pronto... Mas passa rápido... Um dia vou olhar para esse post que escrevo e vou esboçar o mesmo sorriso... Eita vida linda!

Meu disco está pronto... Falta algumas coisas... Regravar as vozes de "Gigante do Universo", "Anéis de Saturno" e "Found Joy", uma canção escrita na língua dos gringos por João Paulo Rodrigues. Aliás, o disco não estaria do jeito que está se não fosse pelo JP e pelo André Leonardo, o gênio loco incompreendido do Oito Mãos. Ainda falta a mixagem e masterização, mas estas estão agendadas para rolar em setembro com o meu novo amigo (parece que sempre fomos, mas nunca havíamos nos encontrado) Fábio Boto, um dos fundadores da banda Quatro Fatos.
Ah, o nome do disco, para quem não leu o texto sobre ele no orkut, é "ESPERANTO".

Minha última dica de música no extinto blog foi o disco de Brian Wilson, SMILE. Aquela época foi uma grande transição na minha vida. Tudo o que passei musicalmente (o fim dos Lucidas, minha entrada para o Oito Mãos, minhas audiências de SMILE...) me levaram ao que sou hoje musicalmente e é isso que estará em ESPERANTO.

Claro... Muita coisa foi ouvida...

Por onde começar?
Little Joy - Amarante realmente merecer que se tire o chapéu. Aquela Carla da Mtv acha que é crítica de música... Eu dou risada... Muita gente falou merda dessa banda, inclusive eu... Pura inveja. Falta uma semana para eu embarcar para o Rio para assistir o Littel Joy pela segunda vez. A primeira foi no Circo Voador... Agora vai ser no Fundição Progresso.. Lugar mágico... não perderia essa por nada nesse mundo.
RADIOHEAD- Esses caras... Falta-me palavras. A primeira vez que ouvi "Paranoid Android" eu achei que o mundo fosse desabar. Voltando de Itu, com o Lucas Graves, ele colocou o “OK Computer”. Foi um momento único. Ah, o show... o melhor espetáculo da minha vida.
PINK FLOYD - Ouvi primeiro o "The Wall". Olhei o encarte e estava escrito "Writing By Roger Watters". Quem é esse cara? Fui pesquisar mais. Minha pesquisa foi parar no "Dark Side Of The Moon". Simplesmente pirei. Achei que tinha ouvido de tudo em Beatles e Brian Wilson. Depois ouvi o "Wish You Where Here". SHINE ON YOU CRAZY DIAMOND!!!! PORRA!!!
THE ZOMBIES - "Odissey And Oracle". Esse disco me arrepiou todo. Como é possível? Ouçam "A Rose For Emely" e vocês irão entender.
Andei ouvindo mais coisas... Mutantes (sim, Sérgio Dias...), Oito Mãos, Jb e seus Amigos Sex Simbols, Mentecapto, Charme Chulo, muito Michel Jackson (a morte dele me fez ouvir o cara a fundo... o maior artista do mundo). Poxa, meu MP3 player só tem 1 giga... cabe muita coisa não... Ando ouvindo muito, mas muito mesmo, o meu disco...

Hoje, nesse dia que eu escrevo e faço um novo blog, faço 5 anos de namoro com a Silvia. Toda a minha razão, de 5 anos para cá, foram feitas na base desse relacionamento que me fez e faz crescer muito, a melhor companheira que Deus poderia ter me dado. Tenho ainda 2 discos para serem gravados - "O amor é a base da vida; o resto é conseqüência", esse que apresentei não sei quando na Cachaçaria Tradicional, e que foi inteiramente escrito para a Silvia. E o "Sol", que não foi escrito para ela, mas que tudo o que vivemos foi colocado lá como experiência de um relacionamento em sintonia. E em "Esperanto", um disco escrito para Deus, eu cito, na última música: "E quando tudo acabar, meu amor, eu quero estar com você. Quando a hora chegar, ele vai nos receber. Nunca vai faltar você. Sempre aqui, ali, onde o sonho nos levar". Pra você, meu amor.

Pois bem... Vida que passa rápido.