sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Ê São Paulo!

Um dia aqui e a gente já se sente em outro mundo. Sim, São Paulo é um mundo paralelo daquele que geralmente vivo. Como eu odeio entrar em São Paulo, sentir o cheiro, a vibração, os carros, o trânsito...


Peguei o ônibus às 17:40 e cheguei na rodoviária às 21:00. Na entrada da cidade fiquei uma hora e meia esperando a fila dos deseperados, olhando para a cara das pessoas dentro dos carros, aquele olhar de "acostumados". Como é que pode aceitar essa situação. Os carros simplesmente não andam. A fila do lado de lá sempre anda mais depressa que a sua. Meu Deus! Que merda de lugar. Entrar em São Paulo é quase como entrar no inferno.


Peguei meu Mp3 Fuck e sintonizei uma rádio qualquer. Preisamente a 103.30. Estava passando música clássica. Poxa, foi perfeito. Fechei os olhos e viajei na canção, esqueceno completamente o caos lá fora. O programa era dedicado a compositores brasileiros. Tudo a ver comigo, pois vim para São Paulo mixar o meu disco - Esperanto - e me deparei com essa radio. Um maestro, falando com a locutora por telefone, sugeriu que tocasse uma regência dele interpretando o compositor Vila Lobos. Lembrei do meu amigo Pancho, que tinha o sonho de cursar o conservatório de música do Rio que leva o nome do compositor. Que loucura! Senti um inverso dos grandes. Lá fora a loucura da cidade mais louca do Brasil, e dentro do ônibus a loucura da arte. O intérprete - o maestro Roberto Tibiriça - disse que Vila Lobos escrevia freneticamente suas partituras e jogava-as no chão, onde os músicos imediatamente iam aprendendo os versos do monstro artistico em erupição.


Na rodoviária, fila para o metrô. Depois, 15 minutinhos de metro. Aí abre-se um portal para algo surreal - SÃO PAULO. Fiz um mini tour com o Fábio. Ele me levou na Paulista - mundialmente famosa e toda vez que vou lá fico deslumbrado. O metro quadrado mais caro da américa latina. FODA! Depois fomos em vários lugares. Lembrei muito da Gi. Fechamos a noite tomando Serra Malte no bar da Empanadas na Vila Madalena. Porra... que empanada fantástica. Carne, queijo, carne seca, frango. FODA!!!!


Bem... tenho sono. São 2 da manhã. Tenho muito trabalho a fazer nesse fim de semana. Até!

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