terça-feira, 11 de junho de 2013

Bravo - dia 1.


O BRAVO nasceu sem a mesma pretensão de ESPERANTO e SOL. Que eu me lembre - e lembrar é algo raro para mim - fiz canções que me pareciam "bonitinhas", nada mais. Listei-as totalizando 13 canções, guardei no HD e parti para o "Aliás", da Oito Mãos, para o "Delírio e Destruição", do Guilherme Moraes e do disco do Leo Costa, sem nome ainda e sem finalização. 

Nesse domingo me tranquei no Estúdio Norte, de Luis Alcaíde - o mesmo que masterizou a versão vinil de Aliás - e nos entregamos ao trabalho. Uma semana antes nós chegamos a conclusão de que se conseguíssemos matar a batera de pelo meno 4 canções, seria um bom feito. Só que o clima ensolarado de um domingo ressacudo em Barão Geraldo tinha outros planos para nós. 

A coisa soou tão natural que antes do almoço tínhamos metade das bateras prontas. Fomos almoçar um temaki e retornamos. Tomamos um chá verde - sério, chá verde mesmo - e voltamos ao trabalho. A única canção em que empaquei foi "O Choro da Gi", que resolvi fazer uma leva de hi-hat que não sei executar. Luís me aconselhou a deixar essa por último. Assim foi. Matamos o resto e, as 19h, quando fui gravar mais uma vez "O Choro da Gi", matei em um take. Luís me olhou da técnica, fiz um sinal de Heavy Metal enquanto esperava o som do prato se dissipar. Quando Luís apertou o stop, eu berrei "ROCK AND ROLL!". 

Daí sim nós celebramos um domingo inspirador. Na verdade a semana toda foi inspiradora. Meu ombro esquerdo doía muito, mas esquecer por horas o trabalho que paga minhas contas para executar o trabalho que faz vivo é um alívio para a alma, mesmo que o corpo tente ceder. Dia 15 e 16 faremos os baixos e guitarras. 

Até. 



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